segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Review: The Idolm@ster Cinderella Girls (2ª temporada)

A segunda temporada de The Idolm@ster Cinderella Girls foi bastante diferente em certos pontos da primeira temporada. Na primeira temporada a base do anime foi ver o desenvolvimento das garotas, cada uma resolvendo seus conflitos e chegando ao final com um concerto de sucesso. A segunda temporada também teve isso, mas além disso teve um plot maior que deu um tempero para a segunda temporada que também vi em parte da série original da franquia. Surge a nova diretora da 365 Production que irá mudar tudo que a garotas conheciam até então!

Foi exatamente isto que acabei de descrever. A nova diretora já começa seu trabalho na diretoria dissolvendo todos os departamentos e querendo criar novos! Ela tem uma visão completamente diferente do que a produtora estava seguindo até aquele momento e resolve mudar tudo segundo a sua visão, os produtores e as idols querendo ou não. Ela é uma personagem que todo que assistirem vão aprender a odiar desde cedo, mas algumas decisões que ela toma também se provam corretas e até ajudam as garotas até certo ponto. Enfim, o produtor do Cinderella Project, obviamente, não concorda com isto e bate de frente com ela, todo o desenvolvimento dele se mostrou nessa hora. No fim, o produtor propõe um projeto para a diretora para tentar manter o Cinderella Project ativo. A diretora aceita, provavelmente não esperando muito já que ela não concordava com a visão dele e achava que iria falhar. A partir daí todo o desenvolvimento e conflitos que as garotas passam tem como objetivo o sucesso desse projeto.



O anime levanta muitas questões que podem surgir na vida de idols por aí a fora, embora eu não tenha total certeza disso. Aceitar projetos que podem afastá-las dos fãs, por exemplo. Os fãs fazem uma idol e ela deve crescer junto com seus fãs, na minha visão, e esta visão foi mostrada no anime. Entre outros exemplos de conflitos como a validade de construir um personagem para se promover como idol como a Miku faz sendo uma neko-idol. Também teve questões relacionadas a timidez e também decisões que as garotas tiveram que tomar: aceitar novos projetos e evoluir como idol a custo das unidades já estabelecidas no Cinderella Project ou recusar, podendo se arrepender depois ao se ver estagnada? Enfim, todas as garotas do grupo se viram envolvidas em algum conflito que as desenvolveram ainda mais em relação a primeira temporada, cada uma de forma bastante equilibrada, sem se focar muito em uma ou em outra, o que achei bom. Para um anime de 12 episódios, fez um excelente trabalho de desenvolvimento de personagem.


Embora tenha dito que o desenvolvimento foi bem equilibrado, a Uzuki teve um destaque um pouco maior, sendo o último conflito do anime e que também engloba muitos dos conflitos anteriores já que ela se sente para trás com todo a evolução que suas colegas experienciaram. Tanto a Rin quanto a Mio, suas parceiras na unidade New Generation, descobriram novos talentos durante novos projetos que elas aceitaram: a Rin formou uma nova unidade e descobriu que canta muito bem; a Mio descobriu seu dom para atuar.  Uzuki, no entanto, desde sempre, só tem seu sorriso, a razão de ter sido escolhida, segundo o produtor. Ela não acha isso suficiente. O fim é bastante interessante, vale a pena conferir!



Assim, na minha opinião, no roteiro o anime foi impecável mais uma vez. Já a qualidade de animação foi tão boa como na primeira temporada, o que já era esperado: mesma equipe, mesma qualidade. As músicas não têm o que falar, elas chegam a emocionar em alguns momentos, mesmo não entendendo a letra, somente pela melodia e o contexto. Realmente foi mais um trabalho impecável, com certeza se juntará a minha seleta lista de animes que deixará saudade e que irei rever no futuro. 

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